Neoliberalism and Subjectivity: Unfolding of a Mental Health Service

Authors

DOI:

https://doi.org/10.56124/nuna-yachay.v7i13.009

Keywords:

neoliberalism, subjectivity, mental health

Abstract

The objective of this paper is to discuss subjective processes produced in the relationship between service users and professionals in a Psychosocial Care Center in the Federal District, Brazil, which are related to expressions of neoliberalism and the new institutionalization in the field of mental health. The theory of subjectivity from a cultural-historical perspective is used as a central theoretical framework. The methodology used was the constructive-interpretive one, based on González Rey’s qualitative epistemology. The research was carried out with the professional team and service. We discuss the crossing of the neoliberal logic in the social subjectivity of the service and how the neoliberal rationality is articulated to the phenomenon of the new institutionalization, culminating in the hegemony of the mental hospital model in services that formally turn to its overcoming. As a counterpoint, we emphasize the urgency of professionals as agents of their practices, who not only resist current difficulties, but produce alternative subjective senses to neoliberal rationality and the pathologization of life.

Key-words: neoliberalism; subjectivity; mental health.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Alonso, S. L. & Fuks, M. P. (2015) Histeria. Coleção Clínica Psicanalítica.

Casapsi Livraria e Editora Ltda.

American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.

Birman, J. (1999). A psicopatologia na pós-modernidade. As alquimias no mal-estar a atualidade. Revista Latinoamericana de psicopatologia fundamental, 2(1), 35-49. doi:https://doi.org/10.1590/1415-47141999001003

Brasil (2001). Lei no. 10.216/2001. (Lei da Reforma Psiquiátrica). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm

Butt, R. (1981). Mrs Thatcher: The First Two Years. Sunday Times (1979). https://www.margaretthatcher.org/document/104475

Canguilhem, G. (1978). O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Chiaverini, D. H. (Org.). (2011). Guia prático de matriciamento em saúde mental. Ministério da Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudemental.pdf

Dardot, P. & Laval, C. (2016) A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo.

Fraser, N. (2003). From discipline to flexibilization? Rereading Foucault in the shadow of globalization. Constellations, 10(2), 160-171.

Rey, F. G. (1997). Epistemología cualitativa y subjetividad. EDUC-Editora da PUC-SP.

González Rey, F. (2003). Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico cultural. São Paulo: Thomson.

González Rey, F. (2005). Pesquisa qualitativa e subjetividade: Os processos de

construção da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

González Rey, F. (2007). Psicoterapia, Subjetividade e Pós-modernidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

González Rey, F. (2015). A new path for the discussion of social representations: advancing

the topic of subjectivity from a cultural-historical standpoint. Theory & Psychology, 25(4), 494–512.

González Rey, F. (2016). O social na psicologia e a psicologia social: a emergência do sujeito. Editora Vozes Limitada.

González Rey, F. (2017) The topic of subjectivity in psychology: Contradictions, paths and new alternatives. Journal for the Theory of Social Behaviour, 47(4), 1-20. doi: https://doi.org/10.1111/jtsb.12144

González, F.; Martínez, A. M. (2017). Subjetividade: teoria, epistemologia e método. Campinas: Alínea.

GDF (2019) Projeto de Lei n. 001/2019. Altera a nomenclatura do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal – IHBDF para Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal – IGESDF, e dá outras providências. Brasília: Câmara Legislativa do Distrito Federal. https://legislacao.cl.df.gov.br/Legislacao/consultaProposicao1!1!2019

Goulart, D. M. (2017). Educação, saúde mental e desenvolvimento subjetivo: da patologização da vida à ética do sujeito [Tese de doutorado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da Universidade de Brasília.

Goulart, D. M. (2019a). Saúde mental, desenvolvimento e subjetividade: Da patologização à ética do sujeito. Cortez.

Goulart, D. M. (2019b). Subjectivity and critical mental health: lessons from Brazil. Routledge.

Goulart, D. M. (2022). Crisis, Dialectics, and Subjectivity Within Cultural-historical Approach: Constructing a Dialogue Between Dafermos and González Rey. Human Areas, 7, 293–310. https://doi.org/10.1007/s42087-022-00290-x

Goulart, D. M. (2024a). Saúde Mental, práticas profissionais e pesquisas em diferentes contextos: reflexões a partir da teoria da subjetividade. Em: Mitjáns Martínez, A.; Tacca, M.; Rossato, M; Puentes, R.V. Teoria da Subjetividade e epistemologia Qualitativa: práticas profissionais e pesquisas (pp. 221-237). Alínea.

Goulart, D. M. (2024b). Subjectivity from a cultural-historical perspective: González Rey's contribution to build a critical-propositional approach. In: Manderbach, T.; Ruge, J.; Brook, P.; Wengemuth, E.; Waleng, S.. (Eds.). Beyond Adaptation - The Unity of Personal and Social Change in Critical Psychology and Cultural-Historical Theory (pp. 61-78). Peter Lang.

Goulart, D. M.; González Rey, F. (2021). Os desafios da nova institucionalização nos serviços substitutivos de saúde mental: um estudo de caso. In: Madureira, A. F. A. & Bizerril, J. (Eds.). Psicologia e Cultura: Teoria, Pesquisa e Prática Profissional (pp. 350-370). São Paulo: Cortez.

Goulart, D. M.; González Rey, F.; Patiño-Torres, J. F. (2019). El estudio de la subjetividad de profesionales de la salud mental: una experiencia en Brasilia. Athenea Digital. Revista De Pensamiento e investigación social, 19(3), e-2548. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2548

Goulart, D. M., Patiño-Torres, J. F., & Rossato, M. (2024). A Prática Profissional e a Pesquisa a Partir da Obra de Fernando González Rey: considerações teóricas, epistemológicas e metodológicas. In: A. Mitjáns Martínez, R. V. Puentes, M. Rossato, & M. C. Tacca. (Org.). Teoria da Subjetividade e Epistemologia Qualitativa: práticas profissionais e pesquisas (pp. 19-39). Alínea.

Illich, I. (1975) A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Keay, D. (1987). Interview for Woman's Own ("no such thing [as society]"). Margareth Tatcher Foundation. https://www.margaretthatcher.org/document/106689

Le Breton, D. (2003). A produção farmacológica de si. Em Le Breton, D. (Org.), Adeus ao corpo:antropologia e sociedade (55-66). Papirus.

Lobosque, A. M. (2001). Experiências da loucura. Editora Garamond.

Ministério da Saúde. (2019). Nota técnica n. 11/2019. Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas. https://www.abrasco.org.br/site/wpcontent/uploads/2019/02/11_23_14_123_Nota_Te %CC%81cnica_no.11_2019_Esclarecimentos_sobre_as_mudanc%CC%A7as_da_Politica_de_Sau%CC%81de_Mental.pdf

Ministério da Saúde. (2004). Saúde Mental no SUS: Os centros de atenção psicossocial. Secretaria de atenção à saúde, departamento de ações programáticas estratégicas. Série F, Comunicação e Educação em Saúde. Brasília. http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf

Patiño-Torres, J. F. & Goulart, D. M. (2020). Qualitative Epistemology and Constructive Interpretative Methodology: a proposal for the study of subjectivity (La Epistemología Cualitativa y la Metodología Constructivo-Interpretativa: una propuesta para el estudio de la subjetividad). Studies in Psychology, 41(1), 53-73. https://doi.org/10.1080/02109395.2019.1710809

Pelbart, P. P. (1991). Manicômio mental: a outra face da clausura. Em: A. Lancetti (org). Saúde e loucura. 3 ed. São Paulo: Hucitec.

Pitta, A. M. F. (2011). Um balanço da reforma psiquiátrica brasileira: instituições, atores e políticas. Ciência & saúde coletiva, 16, 4579-4589. doi: https://doi.org/10.1590/S141381232011001300002

Resende, T. I. M. (2015). Eis-me aqui: a convivência como dispositivo de cuidado no campo da saúde mental. [Tese de Doutorado em Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/21117

Safatle, V., Afshar, Y., Castro, J. C., Franco, F. & Manzi, R. (2016). O utilitarismo britânico e a gênese disciplinar do sujeito liberal. Reunião aberta do Latesfip - Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise. https://latesfip.files.wordpress.com/2015/07/latesfip_utilitarismo.pdf

Safatle, V., Afshar, Y., Castro, J. C., Franco, F. & Manzi, R. (2017). Gênese da concepção neoliberal de sujeito. Reunião aberta do Latesfip Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise. Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=Y58ZPd4AueE

Silva, A. (2019). Câmara aprova projeto que amplia modelo do Instituto Hospital de Base. http://www.saude.df.gov.br/camara-aprova-projeto-queamplia-modelo-do nstituto-hospital-de-base/

Soares, L. A. B. & Goulart, D. M. (2024). Medicalização da educação, TDAH e subjetividade. Psicologia da Educação (Online), 48-57. http://dx.doi.org/10.23925/21753520.2023i56p48-57

Vasconcelos, E. M. (2016). Reforma psiquiátrica, tempos sombrios e resistência: diálogos com o marxismo e o serviço social. Papel Social.

Žižek, S. (2014). Violência: seis reflexões laterais. Boitempo Editorial

Published

2025-06-05

How to Cite

Vasconcelos Chauvet, D. C. ., & Magalhães Goulart , D. (2025). Neoliberalism and Subjectivity: Unfolding of a Mental Health Service. Revista Científica Y Arbitrada De Psicología NUNA YACHAY - ISSN: 2697-3588., 7(13), 111–137. https://doi.org/10.56124/nuna-yachay.v7i13.009

Issue

Section

articulos de investigacion